quarta-feira, 6 de novembro de 2013



A DEMOCRACIA QUE VEM DA VIDA




Plena visão de todas as coisas que dão conta de que já estamos convencidos, que a sociedade acomodou do jeito que são conduzidas as coisas e ao meio social, entregando para si os segredos silenciosos, que nos trazem a serenidade de nada dever, que ansiosos esperam por um dia melhor, assim é a vida, mas nos enganamos sim, na verdade as coisas são diferentes da vida real, ouvir falar de justiça é lindo, muito mais ainda é quando falamos da nossa Constituição Brasileira, onde diz que todos são iguais perante a Lei, os próprios políticos que nos  enganam, com promessas enganosas, onde estar a Democracia?.
 Acabou o amor pelo próximo o respeito aos seres humanos a falta de fé pelas desvalorizações da própria sociedade, hoje os nossos direitos são restritos, só temos deveres e direitos nada, como encontrar?.Quem diga- me encontrei, uma solução, os benefícios das classes alta que nos, mesmos contribuímos e darmos o poder aos homens, acreditando em suas promessas de campanhas políticas. Acorda Brasil!!!
Entenda a realidade em que vivemos é aprender a lidar com as questões cotidiana, muitas vezes não é tarefa  fácil  para os governantes.
Então eles criam o seu universo, onde tudo é possível, e neles poderem conviver, com os seus pensamentos, soltando as suas imaginações, normalmente surgindo então um imaginário, alguns monstros que permeiam os campos mais obscuros dos quantos que lhe causam medos, porém o mais importante de tudo estão presentes para ajudar a desenvolver seus melhores pensamentos, ás principais sugestões com exclusividades, que nada adianta porque  é muito fácil mentir, a justiça pede socorro  pois está abarrotada, a saúde péssima, a educação muito menos a segurança, vai de mal a pior, os policiais em todas as esferas, ou sejam, policia militar, Rodoviária Federal(PRF),Corpo de Bombeiro,etc. maus remunerados, sai dos seus lares não sabem se voltam para a família, como ficam o psicológico dessas categorias, sem condições de um trabalho adequado, para enfrentar as ruas de hoje,a educação ou seja todos os órgãos, que prestam serviços a população são maus remunerados.
Vivemos um caos, as pessoas perderam a noção de justiça, seja pela falsa idéia da impunidade ou pelos desconhecimentos das leis e tudo podem, infelizmente a ser visto como possível ou normal é preciso que hajam uma conscientização gradual e coletiva, a democracia se instituiu e permitiu a livre expressão da vontade popular literalmente são abatidas e eliminadas.
A desigualdade social existentes sim, nas camadas sociais, incrementam a violação dos direitos fundamentais, verificamos que a obediência a este dogma, ponto fundamental e indiscutível, muitas das vezes é postergados, abrindo–se ai, uma fenda perigosa no Estado  Democrático de direito, á dignidade das pessoas humanas sintetizam a todos os direitos fundamentais.

Quem vivem e  dependem da boa vontade do poder público sabem do que estou falando.

domingo, 20 de outubro de 2013


Sindipetro-NF
O ajudante de Caldeiraria, Elísio, da PCP sofreu um grave acidente com fratura exposta a bordo de P-48. A plataforma está sendo operada pela equipe de contingência selecionada pela Petrobrás e segundo os trabalhadores a pressão a bordo está grande para cumprimento de pendências da marinha.
O acidente aconteceu na praça de máquinas de P-48, onde trabalhavam juntos montador de andaime, pintor, maçariqueiro soldador e lixador, todos no mesmo espaço e em ritmo frenético no trabalho.
O trabalhador só foi atendido pelo enfermeiro após 45 minutos, porque não conseguiam localizar onde estava o acidentado. Para o NF, essa é a maior demonstração que a operação por equipes de contingência coloca em risco todos trabalhadores da unidade.

Duzentos e nove trabalhadores ainda em cárcere privado


 O Sindipetro-NF recebeu até às 12h de domingo, 20, informações de que em pelo menos 13 plataformas da Bacia de Campos ainda há petroleiros grevistas mantidos em cárcere privado. O número de trabalhadores que aderiram à greve e solicitaram desembarque chega a 209.
O Sindipetro reafirma seu repúdio ao comportamento da empresa, que pratica o crime de cárcere privado para manter a produção a todo custo, como denunciado pela entidade à Vara do Trabalho de Macaé e à Polícia Federal.
As informações sobre o cárcere privado e outras ocorrências nas plataformas e demais bases podem ser enviadas paradiretoria@sindipetronf.org.br.



FUP
Neste sábado, 19, os trabalhadores do Sistema Petrobrás entraram em seu terceiro dia de greve, intensificando as paradas de produção em várias unidades da empresa. Os petroleiros continuam sem realizar a troca de turno em todas as unidades operacionais das bases da FUP. Segundo informações dos sindicatos, a adesão permanece entre 90% e 100% dos efetivos das unidades operacionais, com participação dos trabalhadores terceirizados e também do administrativo.
Na madrugada de hoje, os petroleiros que embarcariam na P-55, plataforma recém construída que entraria em produção este final de semana na Bacia de Campos, aderiram à greve e não realizaram o embarque. Pela manhã, o Sindipetro-NF recebeu a informação de que também os trabalhadores de Garoupa (PGP-1), que estavam na escala de embarque de sexta-feira à noite, não embarcaram, somando-se à greve. Portanto, agora são 42 plataformas paralisadas na Bacia.
A Petrobrás segue tentando manter a produção com equipes de contingência, colocando em risco os trabalhadores e a segurança das unidades. Cresce ações dos sindicatos exigindo a liberação dos trabalhadores que estavam nos turnos antes da deflagração da greve, na meia noite do dia 16, e continuam nas unidades mesmo contra sua vontade, o que configura cárcere privado.
Os petroleiros estão comprovando sua imensa capacidade de organização e o poder de luta da categoria. A greve prossegue forte em todas as bases da FUP, ganhando corações e mentes de trabalhadores de diferentes gerações.
Apesar das ações antissindicais da Petrobrás, que insiste em desrespeitar o direito de greve, com interditos proibitórios, cortes nas comunicações das plataformas, cárcere privado nas unidades, entre outras arbitrariedades, os petroleiros seguem parados. A operação tem sido mantida na maioria das unidades do Sistema Petrobrás por equipes de contingência da empresa, formadas por gerentes, supervisores e outros profissionais sem experiência nas tarefas de rotina das refinarias, plataformas e terminais, o que coloca em risco a segurança das equipes e das próprias unidades.
Na Bacia de Campos, já foram registrados vazamentos nas plataformas PCE-1 e P-15 e ocorrências de alarme em P-08. No Terminal de Paranaguá (PR), as equipes de contingência colocaram a segurança em risco durante um bombeamento de GLP para a Repar, na sexta-feira.
Intimidações - Os Sindipetros Amazonas e Paraná informaram que as Forças Armadas estão fazendo patrulhamentos das unidades da Petrobrás que estão na greve, na tentativa de intimidar os trabalhadores. Na sexta-feira, o Exérctio enviou um caminhão com tropas para rondar a Refinaria do Paraná (Repar). No Amazonas, a Marinha que atracou duas vezes navio de guerra no Rio Solimões, próximo ao Terminal da Transpetro - no final da tarde de sexta e novamente hoje pela manhã.
Participação dos trabalhadores terceirizados
No Espírito Santo, a greve conta com a participação dos trabalhadores terceirizados e apoio do Sindicato dos Rodoviários, na paralisação das carretas e caminhões, que não estão sendo carregados com combustíveis.
No Temadre, na Bahia, os trabalhadores da RS Maritimos, empresa que realiza amarração de navios e conexão de mangote, estão sob cárcere privado e ameaça de demissão.
No Norte Fluminense, cerca de 5 mil trabalhadores que atuam nas obras do Projeto de Ampliação de Processamento de Gás e Condensado (Plangas) do Terminal de Cabiúnas, em Macaé, também aderiram à greve.
Solidariedade
Várias categorias já manifestaram apoio à greve dos petroleiros, como engenheiros, radialistas e jornalistas da Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). O presidente nacional da CUT, Vagner Freitas, divulgou um artigo em apoio à categoria. “A greve dos petroleiros é em defesa dos interesses do Brasil, pelo controle das nossas riquezas e para que os lucros com a exploração de nossas reservas naturais sejam revertidos em melhoria de vida para o povo brasileiro. É uma luta entre os que defendem o Brasil para os brasileiros e os entreguistas do patrimônio público”, ressalta o sindicalista. 
Na manhã deste sábado, Frei Beto foi aplaudido pelos convidados e jornalistas do programa Caminhos Alternativos, da Rádio CBN, quando questionado sobre o que tira ele do sério. “Me tira do sério ver o Brasil leiloar Libra na segunda-feira”, frisou o religioso, alegando que, apesar de não deixar que as coisas mundanas afetem o seu equilíbrio e paz interior, é impossível ficar calmo diante de crimes contra a soberania, como o leilão de Libra. Falou e disse Frei Beto. O Brasil inteiro está contra o leilão.
Reivindicações
Os petroleiros lutam pela suspensão do leilão de Libra, previsto para acontecer nesta segunda-feira, 21, contra o PL 4330, que trata da regulamentação da terceirização com ataques aos direitos trabalhistas, e por avanços na campanha reivindicatória.
QUADRO NACIONAL DA GREVE NAS BASES DA FUP
Plataformas e campos terrestres
Bacia de Campos: 42 plataformas;
Bahia: campos de produção terrestre de Miranga, Balsamo, Araçás, Buracica e  22 poços do Ativo Norte.
Rio Grande do Norte: 22 plataformas marítimas e campos terrestres de Alto do Rodrigues, Campo do Amaro, Riacho da Forquilha, Base 34 e Campo de Estreito.
No Espírito Santo: estação Fazenda Alegre
Refinarias
Estão parados os trabalhadores das refinarias de Duque de Caxias (Reduc/RJ), Manaus (Reman/AM), Paulínia (Replan/SP), Mauá (Recap/SP), Mataripe (Rlam/BA), Gabriel Passos (Regap/MG), Paraná (Repar), Alberto Pasqualine (Refap/RS), Abreu e Lima (Pernambuco), Potiguar Clara Camarão (RPCC/RN) além da SIX (usina de Xisto/PR) e da FAFEN (fábrica de fertilizantes/BA).
Transpetro
Na Transpetro, a greve atinge os terminais de Solimões (AM), Suape (PE), Jaboatão (PE), Madre de Deus (BA), Campos Elíseos (Duque de Caxias/RJ), Cabiúnas (Macaé/RJ), Guararema (SP), Guarulhos (SP), São Caetano (SP), Barueri (SP), São Francisco do Sul (SC), Itajaí (SC), Guaramirim (SC), Biguaçu (SC), Paranaguá (PR), Osório (RS), Canoas (RS) e Rio Grande (RS).
Gás, Biodiesel e Termoelétricas
Unidade de Tratamento de Gás de Cacimbas (UTGC/ES);  malha do gás de São Paulo; usinas de Biodiesel da Bahia e de Montes Claros (MG); Termorio (Duque de Caxias) e Termoeletrica Aureliano Chaves (MG).
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domingo, 27 de janeiro de 2013


Dieta com alimentos do Brasil reduz risco cardíaco
A idéia é simples: substituir os alimentos da dieta mediterrânea por ingredientes brasileiros, mais baratos, respeitando as características regionais do País. Foi assim que nasceu a dieta cardioprotetora brasileira, num projeto do Hospital do Coração (HCor) em parceria com o Ministério da Saúde.
Os resultados, publicados em dezembro na revista científica Clinics, são otimistas: mostraram que os pacientes que receberam a dieta adaptada conseguiram perder peso e reduzir os índices de pressão arterial, a glicemia, o triglicérides e o índice de massa corporal (IMC).
Pacientes dos grupos-controle, que receberam a dieta mediterrânea, também melhoraram os índices, mas de maneira menos intensa. Agora a pesquisa será ampliada e realizada em 40 hospitais do Brasil, exclusivamente com pacientes do SUS.
A dieta mediterrânea é reconhecida por seu efeito protetor ao coração. Ela é composta por alimentos típicos de países banhados pelo Mar Mediterrâneo e baseada no alto consumo de peixes, frutas, legumes, cereais e azeite. Também estimula o consumo moderado de vinho.
Como parte desses alimentos é importada e cara para a população em geral, a proposta do ministério ao HCor foi a de criar um cardápio que conseguisse adaptar a dieta mediterrânea aos hábitos alimentares brasileiros, especialmente às pessoas das classes C e D, e testar se essa adaptação promoveria o mesmo efeito cardioprotetor.
"Essa é uma dieta direcionada para um público mais vulnerável, por isso precisava de uma abordagem especial. A gente espera aumentar a adesão por ser financeiramente mais acessível, já que valoriza alimentos regionais", diz Eduardo Fernandes Nilson, coordenador-substituto de Alimentação e Nutrição do Ministério da Saúde.
A equipe de nutricionistas do HCor adaptou mais de cem receitas à realidade brasileira: salmão e atum foram trocados por pescada e sardinha; azeite extravirgem por óleo de soja; nozes por castanhas do Pará; queijo branco no lugar do amarelo; e leite desnatado em vez de integral.
"Temos grande diversidade de legumes, verduras, frutas e peixes. Selecionamos esses alimentos, disponíveis no Brasil inteiro, e adequamos para uma dieta", afirma Maria Beatriz Ross, nutricionista do Hcor.

Bandeira do Brasil
O cardápio adaptado contempla todos os tipos de alimentos. O diferencial é que eles foram divididos em três cores, de acordo com a bandeira brasileira: verde (frutas, verduras, legumes e desnatados), amarelo (pães, massas, arroz e batata) e azul (carnes, peixes e aves). A idéia é pensar na bandeira na hora de montar o prato, respeitando a proporção das cores.
"Alimentos do grupo verde devem ser consumidos em maior quantidade, os amarelos de forma moderada e os do grupo azul em menor quantidade. Usamos a bandeira como referência para facilitar o entendimento e a adesão dos pacientes", diz Beatriz.
Para iniciar o projeto-piloto, o hospital selecionou 120 pacientes após evento cardiovascular. Eles foram divididos em três grupos: um recebeu a dieta adaptada e orientação da nutricionista toda semana; outro recebeu a dieta mediterrânea e orientação semanal; e o último recebeu dieta mediterrânea e acompanhamento nutricional mensal.
Eles foram monitorados por três meses. "A idéia era avaliar os efeitos bioquímicos nos pacientes que receberam a dieta adaptada e descobrir a influência do acompanhamento da nutricionista no processo", diz.
Segundo Beatriz, os resultados da fase-piloto são animadores porque mostram redução dos fatores de risco em todos os pacientes do grupo que recebeu a nova dieta. "O número de pessoas com sobrepeso e obesidade no grupo que teve a intervenção da dieta adaptada caiu, o que não aconteceu de maneira significativa nos outros grupos."
A redução da pressão arterial também surpreendeu as pesquisadoras. "Todos tomam medicação para controlar a pressão. Ainda assim, os índices melhoraram, o que mostra que uma alimentação saudável e acessível pode ajudar a pessoa a reduzir o uso de remédios", avalia.
Carlos Magalhães, presidente da Sociedade de Cardiologia do Estado de São Paulo (Socesp), apóia a proposta. "Por enquanto, a dieta mediterrânea é a que mostra melhores resultados na prevenção de eventos cardiovasculares. Se conseguirmos adaptá-la à nossa realidade, será muito mais fácil conseguir a adesão da população", diz. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.