domingo, 7 de agosto de 2011

-“PRA NÃO DIZER QUE NÃO FALEI DE ESPINHOS”-

Mais uma Festa do Santíssimo São Salvador em Campos, pra variar, esta  como nunca! É fácil observar pelas ruas limpas e movimentadas o quanto a população campista eufórica, entusiasmada e feliz!
Para Prestigiar cada evento de forma mássica, demonstrando, com orgulho, o prazer pessoal de ser cidadão da bela Campos dos Goytacazes!
A Prefeitura Municipal, por sua vez, não mediu esforços para realizar, a contento, a vasta programação da festa. Por exemplo, poucos sabem que o transtorno realizado em tempo recorde em algumas ruas e avenidas da cidade é pura e simplesmente uma das exigências feitas pela Federação Brasileira de Ciclismo para que, nivelando as tampas de bueiros, extraindo “tacões” (etc), posam realizar a tradicional Prova Ciclística de São Salvador no circuito nacional, o que, além de trazer à cidade inúmeros atletas de outros municípios e estados, eleva este tradicional evento esportivo à categoria de roteiro turístico obrigatório a nível de Brasil e até mesmo do exterior. Qualquer outro recapeamento asfáutico que esteja sendo feito ainda, com certeza, estará sendo por se fazer necessário segundo quem tenha competência para julgar o mérito desta obra.
Este é só um  exemplo do muito que se fez para assegurar o sucesso desta festa tão tradicional quanto a alegria e a hospitalidade do povo campista.
É claro; nem tudo são flores! Na realidade, muitos foram os sacrifícios feitos pela, própria população – ora pela morosidade do trânsito alternativo, ora pela retirada da maioria dos ônibus urbanos do terminal do Centro para outros lugares (etc.) -, mas, como, sabiamente, diz o próprio povo, “não se pode fazer omeletes sem que se quebrem os ovos!”. E, no final, além de ter sido em nome de uma boa causa, o resultado obtido, certamente, em nada decepcionará a quem quer que se dignou sair do seu lar em busca de entretenimento seguro, sadio, bem organizado e gratuito.
Os shows, além de verdadeiramente emocionantes, darão em função de agradar a todos os gostos, estilos e faixas etárias e, a exemplo de outros anos, além da PMERJ, pudemos contar com a prontidão e competência da eficiente Guarda Civil Municipal, coibindo todos e quaisquer incidentes ou excessos.
E não só estes fatores contribuíram como benefícios diretos à população; não podemos nos esquecer que numa festa deste vulto e nível, o montante de receita que circula é incalculável; entretanto, em tempos difíceis, quantos serão beneficiados os vendedores ambulantes e fixos (?) que, dispostos na praça ou ao longo da Av. Dr. Alberto Torres possam através do seu comércio informal, assegurar de forma honesta a sua subsistência familiar...
Claro que o brilho da festa não pode e nem pôde ofuscar os problemas que temos. A verdade é que Campos dos Goytacazes é uma cidade grande; e, até em função de sua extensão territorial, tem, ainda, muitos problemas que, certamente serão, a seu tempo, resolvidos.
Temos, a exemplo de quase todas as cidades do Brasil, pendências no tocante à saúde, à educação, à moradia, ao saneamento básico, à geração de renda e ao desemprego (etc.); problemas que não são ignorados pelo poder público; porém, precisam seguir um coerente e lógico cronograma para serem resolvidos a contento.
Então, devemos, sim, buscar o melhor para nós, confiantes na capacidade administrativa de nossos governantes e não nos enganarmos com mágicas promessas. Milagres até existem, mas, para que sejamos merecedores, é mister que primamo-nos não só pela fé e sim, principalmente, pela força do trabalho!
Que o Santíssimo Salvador, JESUS CRISTO, possa, além de conceder discernimento e determinação aos nossos governantes, em Sua Infinita Bondade, criar em nós o sentimento maior e mais puro que precede toda e qualquer realização: a esperança.
VIVA CAMPOS!!!
Em tempo: “(...) Somos todos iguais, braços dados ou não...”

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