quinta-feira, 15 de setembro de 2011

Dois bombeiros são presos em manifestação no Rio de Janeiro

Militares se recusaram em sair da porta do Palácio Guanabara e foram detidos
Dois bombeiros foram presos na madrugada desta quarta-feira (14) durante um protesto da categoria em frente ao Palácio Guanabara, no bairro de Laranjeiras, na zona sul do Rio. De acordo com o comando do Corpo de Bombeiros, os militares foram detidos porque se recusaram em sair da porta do palácio, sede do governo estadual, após diversas solicitações.
Segundo o comando da corporação, a recusa se caracterizou como crime militar de desobediência. O capitão Alexandre Machado Marchesini e o cabo Benevenuto Daciolo Fonseca dos Santos estão detidos no Grupamento Especial Prisional, em São Cristóvão, zona norte da cidade. O caso vai ser encaminhado à Auditoria de Justiça Militar.
Em nota, o movimento “SOS Bombeiros” declarou que o movimento em frente ao Palácio Guanabara era pacífico, com acampamento de barracas. Um major da Polícia Militar teria ido ao local e dito que havia ordens para retirada do protesto, sob ameaça de prisão. O movimento teria sido desmobilizado, mas, por volta de 1h, os bombeiros detidos foram chamados dentro do Palácio Guanabara e receberam voz de prisão.
                                                                       Foto: Gabriel de Paiva / Agência O Globo
                                           Bombeiros continuam acampados em frente à Alerj, no centro do Rio
Protesto
Um grupo de bombeiros permanece acampado, desde a noite de terça-feira (13), em frente ao prédio da Assembléia Legislativa do Estado do Rio de Janeiro (Alerj), no centro da cidade. A categoria reivindica melhorias salariais.
A crise envolvendo a corporação começou no início de junho, quando cerca de 2 mil militares invadiram o Quartel Central do Corpo de Bombeiros, no centro do Rio, e parte do grupo acabou presa.
No fim de junho, o governador do Rio, Sérgio Cabral, concedeu anistia administrativa ao grupo que foi detido e sancionou os projetos de lei que garantem a antecipação do reajuste de 5,58% e o uso de 30% do Fundo Especial do Corpo de Bombeiros para gratificações.
*com informações das agências Estado e Brasil






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