domingo, 5 de junho de 2011

-“É MUITO FÁCIL VIVER!”-

        
Existem pessoas que, invariavelmente, só fazem reclamar da vida e das dificuldades que juram ter.  Imaginam, enxergam e identifica problemas gravíssimos e barreiras intransponíveis nas coisas mais simples, o que chega a ser totalmente injustificável.
Na verdade, este “excesso de impotência” se configura como uma total pobreza de espírito como uma horrenda carência de coragem, serenidade e até de sabedoria. A final, que graça teria uma vida cujas necessidades essenciais fossem sanadas com a facilidade que tais pessoas temam em querer ter? E que valor teria qualquer luta se, em confronto com a primeira dificuldade, desistíssemos?
A estas pessoas pode-se atribuir o título de pessimistas (ou, ainda, de “pré-fracassado”). Nunca encontram satisfação no que conseguem ou força interior suficiente para lutar por algo melhor. Prefere sucumbir ao desespero a continuar desejando e lutar por seus desejos.
Nem se dão conta que já bastam s próprias necessidades de cada um e saem, pela aí propagando e disseminando as suas frustrações e melancolia  como se fosse, o mundo inteiro, culpado por seus infortúnios. Sentem dó de si mesmo, fazendo-se sempre de “vítimas” do próprio acaso ou de uma “predileção” do destino, de Deus ou de quem acreditem reger a sua vida além de sua inércia existencial.
Tais pessoas deveriam investir a energia que gastam para maldizerem suas vidas em função única de tentar reverter o quadro, inverter os fatos e ser feliz apesar de todos os pesares.
Hoje, aliás, embora existam muitas dificuldades naturais, por maiores que sejam, ainda assim, é fácil viver e ser feliz, pois  a vida reserva muitas surpresas a quem persevera com determinação, fé e esperança grande o bastante para fazer com que os sonhos se realizem por si só.
E não se esqueçam os pessimistas de plantão que, “por mais escura que seja à noite, há sempre um raio de sol ao amanhecer”. Pode até parecer “piegas”, porém, há algo mais “cafona” que se achar um pobre coitado, cuja vida mais parece um interminável capítulo daqueles dramalhões mexicanos?
Que “caia a ficha” e que todos “se toquem” que o “grande barato” da vida é “curtir” cada momento como se fosse o penúltimo, precedendo, sempre, um momento melhor, mais intenso, satisfatório e digno de toda a gratidão possível.
Há muito mais coisa a fazer na vida que ficar se lamuriando com a sua suposta impotência.
Falei?!?

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