quinta-feira, 16 de junho de 2011

-SEM TERRA, SEM GOVERNO-


Nos últimos meses, a Reforma Agrária tem sido foco das atenções, pela sua necessidade imediata; pela violência descabida com que o “movimento de ocupação” é, recebido, e, principalmente, pelo descaso das “autoridades (in) competentes”
È simplesmente absurdo o fato de que, reeleição presidencial, “CPI” e até mesmo a candidatura do Rio de Janeiro à Sede da Copa de 2014 sejam mais importantes ou mais dignos de atenção que a miséria, a vontade, ou melhor, o sonho de ser ter um “pedacinho de chão” para que se produza, trabalhe e, com dignidade, se consiga o “ pão de cada dia”.
Há cada dia, pessoas indefesas, armadas apenas da vontade de vencer, são, literalmente abatidas, eliminadas, por verdadeiros “capangas”, jagunços, dos poderosos “senhores de terras improdutivas”. Enquanto isso, nos refrigerados e luxuosos gabinetes governamentais, nada mais se faz, se o fazem, é debater à respeito! E à cada minuto de “ debate”, crianças ficam órfãs de pai, mãe, ou de ambos, vendo a terra, outrora tão sonhada, agora manchada de sangue, marcada pela saga infeliz de quem apenas desejou mais, quis ser feliz e ter um futuro.
Exceções à parte, na maioria das vezes, nem tudo se baseia em interesses extra-sindicato e, além disso, o País tem a CUT, a CGT  e até mesmo o MST que merece!
Digo isso porque os tais “invasores” são, nada mais, nada menos, que bravos guerreiros, à quem esta Pátria não se faz pr merecer! E mais ainda: o antigo”Celeiro do Mundo”, hoje despreza o cilo, aprisiona o arado e aduba as suas terras improdutivas, e inférteis com o sangue daqueles que cultivam esperança.
Quantas mortes, meu Deus, serão necessárias para quebrantar os corações dos que matam?Quantas vidas, quantos brasileiros serão sacrificados para que o País reconheça e acolha os sonhos de se seu povo humilde, miserável e sonhador?   

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