sexta-feira, 24 de junho de 2011

A VIDA PELO UM FIO

É notório o caos que se estabeleceu em nossos dias. A criminalidade tomou temerosas proporções e, usando de sua pior característica – a violência -, aterroriza-nos e nos faz reféns de nosso próprio medo e indignação.
A questão não se basta apenas aos crimes cometidos por renomados e tradicionais “bandidos”; até porque, hoje em dia, qualquer pessoa, de qualquer classe social, religiosa, étnica, qualquer um, enfim, está propenso – infelizmente – tanto a atuar como autor quanto como vítima da criminalidade. E, com a agravante de ser, esta, causada, cada vez mais, por motivos fúteis e injustificáveis, como, por exemplo, um homicídio causado após uma discussão ocorrida no trânsito, ou, um seqüestro praticado tendo como “justificativa” a “necessidade” de dinheiro do (s) autor (es), tomando até ares de crime famélico.
Estes são apenas alguns exemplos práticos do tanto que estamos – a sociedade – expostos às ações criminosas de nossa algoz “contemporaneidade”.
A humanidade segue o seu caminho indo em direção oposta à sua própria evolução, agindo como “feras indomadas”, bestiais exemplos de má conduta e falta de respeito às vidas de outros de sua própria espécie.
À proporção em que o tempo passa e a “modernidade” nos alcança, esta nos faz retornar às mais infelizes ramificações de nossas raízes sociais; nos remete à incompreensão dos fatos e ao temor por desconhecer as suas prerrogativas mais cruéis.
Outro ponto que, em muito, nos abala é a “universalização” da violência. Isto é; há bem pouco tempo – coisa de uma ou duas décadas – a violência, em sua forma mais expressiva, era “privilégio” dos grandes centros urbanos, das metrópoles, das cidades mais desenvolvidas e promissoras. Agora, qualquer cidadezinha do interior, por mais pacata e “segura” que possa ser, acaba por se incluir no “rol do progresso”, ou seja, toma para si – também – como constante as mais variadas formas de expressão da criminalidade via violência.
E tudo isso com enormes requintes de perversidade. Da forma mais hedionda possível, como se já não bastasse a intenção, a vontade de se praticar um crime como fator contraditório à nossa característica “racional”, parece ser necessário que se pratique de maneira brutal, impressionante e cruel.
E, justamente, para tentar evitar ou coibir estas freqüentes ocorrências de crimes hediondos, é que se passa, cada vez mais, a considerar a Pena de Morte como uma “tábua de salvação” da sociedade em geral, tendo em vista que a banalização da violência – sobretudo a hedionda – não nos levará a lugar algum senão à nossa própria destruição enquanto sociedade; pois, supõem-se que, a forma “correcional” com que são tratados os “nossos detentos”, em nada vem coibindo  o processo evolutivo e universalizados da violência exacerbada exercida contra a sociedade em geral. Portanto, se torna fácil prever que, num futuro bem próximo, seremos – se conseguirmos escapar desta criminalidade – membros de grupos sociais muito mais seletos e distintos do que atualmente somos.
porém, ultimamente, figura como única e a mais aplausível solução para este problema que enfrentamos no nosso dia adia, que é a violência em sociedade. Devemos todos colaborar com as autoridades de nossa Cidade, procurando meios de como ajudar as Instituições, pedindo  ao poder Público ajuda, de acordo com as necessidades dos Presídios.

Nenhum comentário:

Postar um comentário