sexta-feira, 13 de maio de 2011

- “O PODER POR TRÁS DA MESA” -

Todos querem o poder. E isso é um direito legítimo, pois nós, por sermos racionais, exercemos o desejo (mais que natural) de sermos melhores e estarmos em melhores condições. E o poder pode, geralmente, nos dar tal condição.

É inegável que, cada um de nós, gostaria, agora, de estar em uma bela e confortável sala, cercado de primazia e condições suficientes para dirimir idéias e atos capazes de moldar e mudar as coisas ao redor. Porém, na “dança das cadeiras”, só um pode restar; pelo menos até o dia em que a dança recomeçar e, se, por acaso, restar um outro participante.

O problema maior é que, para uns, não vale a pena esperar uma nova chance; não têm paciência alguma. Para outros, estreantes que são a ansiedade exacerbada faz com que, vez por outra, lhes dê o ímpeto de tentar, a qualquer custo, segurar a cadeira ou de, no mínimo, sentar-se antes do tempo previsto ou permitido.

Para os impacientes, vale lembrar que quem “canta a música da dança das cadeiras” pode, a qualquer momento, calar-se. Aos ansiosos pesará a certeza de que “boca calada” não significa  “olhos cerrados” ou “ouvidos boucos”.

Levantam-se calúnias, põem-se em xeque toda uma estória de lutas e vitórias e tudo isso em função do poder. Do mesmo poder que (dizem) corrompe. Mas, na verdade, mais corruptível que a busca do poder só mesmo o poder oriundo de uma busca desonesta, desleal e suja.

Todos querem o poder. Todos querem sentar-se à mesa e dirimir idéias e atos capazes de moldar e mudar as coisas ao redor. PURA TOLICE! Quem se senta à mesa é um homem e (PASMEM!!!!),  o PODER está dentro deste homem e não por trás da mesa.



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